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As mudanças climáticas continuam a ser uma das maiores preocupações globais e seus efeitos são sentidos de maneira profunda em países de língua portuguesa ao redor do mundo. O ano de 2025 tem sido marcado por uma intensificação de eventos climáticos extremos que desafiam a resiliência das nações e comunidades locais.

Em Moçambique, por exemplo, a temporada de ciclones tem sido excepcionalmente intensa, com tempestades mais frequentes e severas, o que compromete a segurança alimentar e aumenta a vulnerabilidade econômica. Este cenário ressalta a importância das parcerias internacionais e do desenvolvimento de políticas inovadoras de adaptação climática.

No Brasil, o maior país de língua portuguesa do mundo, a Amazônia enfrenta desafios crescentes com o desmatamento e incêndios florestais, que não só afetam o ecossistema local, mas também têm implicações globais para a biodiversidade e o clima. Políticos e ativistas do clima estão pressionando por medidas mais rigorosas de fiscalização e conservação.

Portugal está comprometido em liderar a transição energética na Europa, promovendo o uso de energias renováveis e a redução das emissões de carbono. O país serve como um exemplo positivo de como a inovação tecnológica pode ir de mãos dadas com o crescimento econômico sustentável.

Visando melhorar a cooperação entre as nações lusófonas, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está organizando conferências para promover a troca de conhecimentos e tecnologias práticas para combater os desafios climáticos. Esses esforços são fundamentais para assegurar que todas as vozes sejam ouvidas e que soluções inclusivas sejam implementadas.

Os especialistas defendem que enfrentar o impacto das mudanças climáticas requer uma abordagem global e colaborativa, onde as lições aprendidas em um lado do Atlântico possam beneficiar diretamente os parceiros do outro lado. A sinergia entre países lusófonos poderá estabelecer um modelo de sucesso a ser seguido por outras comunidades internacionais.